Filosofia - Emoções
Tiago Correia nº 26
Reflexão Critica sobre Emoções
Para começar, é importante dar uma definição de emoções.
Como sabemos que estamos emocionados? Invariavelmente pelas sensações e movimentos que o nosso corpo produz: dor de barriga, um “frio no estômago”, chorar, rir sem parar…
No estudo etimológico da palavra descobrimos que emoção se origina de duas outras palavras do latim – “ex movere” – que significam em movimento.
História do conceito Emoções
Desde a Grécia Antiga e até meados do século XIX, filósofos e psicólogos acreditavam que as emoções eram instintos básicos que deveriam ser controlados sob pena de o homem ter a sua capacidade de pensar seriamente afetada. Até meados do século XX a emoção era totalmente descartada dos seus domínios por influência do pensamento cartesiano. No século XX, as investigações produzidas sobre a emoção levaram-nos a um outro olhar e entendimento. Os cientistas despertaram para o facto de que se um indivíduo se emocionar, mas compreender e estar consciente das suas emoções isso é uma qualidade que lhe permite desenvolver a capacidade de melhor se relacionar no e com o mundo.
Além disso, com o auxílio dos desenvolvimentos tecnológicos, os pesquisadores estão a descobrir que a emoção influi diretamente na nossa saúde – o mal do século XXI, o stress é de origem fundamentalmente emocional – é o resultado da incapacidade de lidar com as emoções; esta capacidade foi definida como uma das múltiplas inteligências do ser humano (inteligência emocional), pelo psicólogo americano Howard Gardner.
Os psicólogos e pensadores sempre se preocuparam em compreender a natureza da emoção. Uns entendiam-na como uma alteração fisiológica provocada pelos estímulos do ambiente e que é transmitida pela perceção sensorial (James-Lange).
O próprio Freud, um dos grandes pensadores do séc. XX, vem ampliar o conceito de emoção para o de afeto, e demonstra através da Psicanálise que o que