Filosofia da existência; primeiro período
Disciplina: Introdução à filosofia
Professor: Aquino
Aluno: Guilherme Lopes De Queirós
Terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Resenha sobre a filosofia da existência
“Muitos interpretam a filosofia como algo sem necessidade para o mundo e para a humanidade e colocam as ciências exatas muito acima da filosofia. Creio que eles nunca leram Dostoiévski, mais precisamente a obra Crime e Castigo, onde o autor, através de um sonho do personagem principal que está na enfermaria de uma prisão, expõe o que o mundo seria sem o aconselhamento da filosofia e nenhum tipo de estudo filosófico.”
Tarefa da filosofia
“Ter em vista a realidade na sua origem e de captar esta realidade através do modo em que, no pensamento, lido comigo mesmo – em ação interior.” Filosofia da existência por Karl Jaspen, pag. 3.
Definição da tarefa da filosofia quase se perdeu quando, em um turvo período, a filosofia era muito sistemática para ser a ciência da alma. Jovens desiludiam-se quando viram tudo tão certo mais também tão vazio ao mesmo tempo, eles procuravam algo que preenchessem suas vidas, algo para nortear suas ações e preencher o vazio onde existiam as suas mais variadas aspirações, como a de conhecer a si mesmo. Eles desejavam o máximo do real, tanto de seu interior como do todo empírico. A filosofia, no entanto, naquela época não tinha a menor condição de dar conforto, ou ao menos apaziguar, ao tormento que se passava com uma geração inteira que desejava a si mesmo em meio a toda a sistematização de um mundo cada vez mais evoluído e confuso que se formava através das ciências exatas, com suas grandes descobertas, e a mecanização dos transportes, comunicação e, por consequência, também de pessoas.
Existenz por Kierkegaard: “Tudo aquilo que é essencialmente real é para mim apenas em virtude do fato de que eu sou eu mesmo”
Logo após Kierkgaard complementa: “nós não existimos simplesmente; antes, nossa existência é confiada a nós como a