Filosofia patrística
* Introdução
Objetiva-se com este trabalho conhecer a história da filosofia Patrística ou filosofia cristã dos primeiros sete séculos, elaborados pelos padres da igreja, os primeiros teóricos, que consistia na elaboração doutrinal da verdade de fé do Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos pagãos e contra as heresias. Com o intuito de trazer novos conhecimentos sobre o assunto.
Filosofia Patrística * Patrística vem do termo “padres” que eram os primeiros líderes da comunidade cristã depois de apóstolos. Estes padres começaram a fazer o uso da filosofia como uma ferramenta de auxilio à reflexão teológica (apologia cristã: defesa da doutrina cristã diante das contestações não cristãs). Grande referencia de reflexão teológica se torna a escola de Alexandria, cidade que se torna o maior centro cultural da história. Durante os séculos I ao IX, a influência dos primeiros padres cristãos na cultura Ocidental foi das mais intensas. Inicialmente, lutam para disseminar o cristianismo enquanto religião, explicando seus dogmas fundamentais à população em geral. Nesse momento, muitas vezes, recorrem à filosofia, adaptando-a à fé religiosa, como forma de converter os pagãos, acostumados às reflexões racionais. O conjunto de pensamentos desses padres, um tanto heterogêneo, recebe o nome genérico de Filosofia Patrística. O primeiro período dessa filosofia é marcado, sobretudo, pela consolidação do cristianismo. Trata-se de um momento de combate. Há a necessidade de lutar contra a clandestinidade inicial da crença, num momento de afirmação religiosa. Há também a necessidade de ampliar o número de fieis. Alguns padres, sobretudo os romanos, simplesmente desprezam a cultura grega pré-cristã, qualificando-a como pagã. Outros, todavia, formados nessa cultura,