Entrevista com a fundadora do novo arena
1- Como surgiu a ideia de trazer o ‘Arena’ de volta e qual foi a reação das pessoas ao saberem disso?
A ideia surgiu há muito tempo, de ter a formação de um partido político que realmente faça o que tem que ser feito, de ter uma estrutura que não se grude ao sistema como um cogumelo crescendo às sombras do governo sem ter posição quanto ao que precisa ser feito e se alimentando do sistema. Mas a ideia ficou parada, por muito tempo, entre conversas de faculdade aqui no RS, na internet com alguns amigos de outros lugares, e não tínhamos muitas certezas. Até que depois de algumas tentativas de participar na cidadania com o sistema já existente, percebemos que não tinha jeito, se tínhamos tantos princípios que poderiam criar coisas diferentes e funcionais, deveríamos mesmo fazer um partido. Estruturamos como ele seria feito para que atue de uma forma melhorada, evitando vários problemas que desiludem pessoas em outras siglas, votamos o nome, e entre as várias opções, acabamos vendo ARENA vencer a votação. Tivemos que entrar em contato com advogados, com assessores dos ministros do TSE pra ter certeza que o nome poderia ser usado mesmo já tendo existido no passado, e depois das confirmações começamos a nos organizar.
As reações das pessoas perante um partido que se diz de direita, estatutariamente, e que age como tal, que tem coragem de sair de cima do muro, sem medo de ter posição, foram várias. Tivemos contatos maravilhosos de pessoas que esperavam por algum grupo tomasse posição nesse sentido, que existisse oposição no país, apoios muito interessantes vieram com vontade de melhorar as coisas com essa iniciativa, tivemos congratulações até mesmo de brasileiros que residem fora do país, desejando até mesmo voltar para integrar este grupo, entre outras coisas que nos motivaram a continuar. Assim como houve alguns pontuais contatos de pessoas que tem ideologia oposta, alguns com um perfil de respeito à iniciativa, mesmo não