Filosofia da educação
Diversos fatores contribuem para a estagnação, mas um em especial, quase que sorrateiramente, tem influenciado não só a vida dos educandos mas de toda a sociedade.
Estamos falando da Industria Cultural, termo conhecido desde 1947 através de Adorno Shorkheimer com o lançamento da Obra Dialética do Esclarecimento. Esta designa a situação da arte na sociedade capitalista industrial, o consumidor passou a ser visto não mais como um sujeito mas como um objeto.
O objetivo dessa indústria Cultural não é promover o conhecimento, porque conhecer levanta questionamento e necessita de respostas. Esse sistema incorpora nos participantes uma nova necessidade: a do consumo.
A burguesia transformou nosso sistema escolar em uma grande caixa preta industrial (Ramos de Oliveira pag 21-22,1998).
Existem três realidades que se unem para enfraquecer nossa educação:
Primeira realidade: A existência das camadas dominantes que fragmentam o ensino.
A educação é dividida em esferas , onde a União Estados e Municípios, aparentemente estão juntos, mas na realidade os Estados e Municípios mais pobres sofrem com uma educação vergonhosa, devido a sua baixa arrecadação de impostos e pela má fé de seus governantes.
Segunda realidade: A política
Os governantes querem passar um mundo inexistente, uma educação eficiente onde tudo está no controle, menosprezando a realidade e o contexto social.
Terceira realidade: A Indústria Cultural.
Barbara Freitas(1989 pag57-60)afirma que o produto original ou reproduzido, tem por finalidade agir no homem e transformá-lo em um ser impensante, um indivíduo acrítico e inconsciente. Para isso ela usa três armas eficientes:
Primeiro instrumento da Indústria Cultural: A televisão
Ela chega nas escolas através de programas do governo e se estende até a casa da família do aluno. O