Filosofia da Edcuação
CEBTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE TEFÉ – CEST
DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO II Turno: Matutino
CURSO: Licenciatura em Pedagogia Ano / Período: 2014/2
DOCENTE: Rita de Cássia Machado
ACADEMICO: Sandro Motta dos Santos
TOBIAS, José Antônio. Histórias das Ideias no Brasil. A herança do português. São Paulo: EPU. 1987, p. 47 – 87.
Nesse texto José Antônio Tobias usa o termo português não só para tratar das qualidades do homem luso, mas suas qualidades especificas do século XVI. Depois de descobrir o Brasil e outros povos vai encontrar-se num processo de decadência econômica e social, que se manifestava entre os nobres. A imagem que o Brasil tinha do português era que ele era o colonizador, o dono, o homem de cultura, em suma era o branco que nascera na Europa e aqui na Colônia era considerado senhor e o mais importante. Ser português era sinal de classificação social. O termo “brasileiro” ainda não existia, e só era utilizado para designar quem trabalhava com pau-brasil, sendo assim até as primeiras décadas do século XVIII.
O português veio para enriquecer e se possível voltar rico a Portugal desse modo deixa a marcante e predatória figura do português como origem e símbolo da colonização portuguesa. Por ter tido bandeirantes e não pioneiros, o Brasil por muitos séculos foi uma nação dominada pela zona rural e não pelas cidades. Deixaram fortificações como testemunhas de suas feitorias, tipo de depósito para guardar os espólios. O espírito eminentemente harmonioso entre o dono de engenho e latifundiário, entre a monocultura desumana e desumanizada do latifúndio e a cana-de-açúcar, tudo completado pelo fundo de escravidão indígena e logo mais africana. Daí o desdém que recairá sobre a escola de nível médio que só as vésperas do século XXI, consegue vingar como realidade na Historia da Educação Brasileira.
O engenho é onde reside o senhor, centro de tudo e todos, na primeira página de