Filosofia da Ciência e da tecnologia - dois enfoques
Ana Flávia Yanaze Muranobu - S73
Professora Verônica
A Tecnologia como problema filosófico: três enfoques
Alberto Cupani
Paralelo entre os três enfoques
Mario Burge
Albert Borgmann
Andrew Feenberg
O artigo de Alberto Cupani é dividido em três enfoques por três autores distintos, abordando a tecnologia como problema filosófico. Cada um carrega diferentes teses, porém com suas semelhanças e, obviamente, diferenças. Enquanto o segundo e terceiro enfoque, regidos por Borgmann e Feenberg, respectivamente, veem a compressão da tecnologia como solução para um mundo mais socialmente correto e ''consertado'', (Feenberg não necessariamente retrata isso, mas a vê de forma muito menos otimista do que o primeiro enfoque), a primeira tese já vê a tecnologia como um lado mais científico e um meio para chegar a criação de artefatos, esses que podem ser ou não artigos materiais (como, por exemplo, um sistema na sociedade) e de uma forma muito mais otimista em relação ao progresso humano. Em sua tese, Burge analisa de maneira minuciosa a tecnologia no cotidiano da vida moderna, e vê, como já dito, a tecnologia como uma técnica de base científica (dada a técnica como sendo a natureza controlada pelo homem). O autor também vê ambas, técnica e tecnologia, como sendo valores e coisas úteis ou adequada para outra, sendo um caminho de duas vias. A obra de Burge enfoca muito a tecnologia como um meio que tem como principal objetivo a criação de artefatos, e para ele pode ser definida como o estudo científico do artificial. Albert Borgmann, por sua vez, vê a tecnologia numa abordagem mais fenomenológica - ou seja, não substancial ou instrumental, e sim mais como um fenômeno. Ele, de certa forma, rejeita a ciência como sua principal aliada como visto e proposto por Mario Burge e a retrata como um modo de vida próprio da modernidade. De certa forma, o autor resume a presença atual da tecnologia na sociedade com os dispositivos, que facilitam a vida