Filosofia da Caixa Preta Resumo

Resumo indicativo ou descritivo - Rafael Rocha Silva

FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. São Paulo: Annablume, 2011. 107 p.

Flusser inicia tratando da função atual da imagem. O autor mostra que o homem tem dado muita importância a ela." O homem, ao invés de se servir das imagens em função do mumdo, passa a viver em função das imagens". E estas passam a substituir os textos, ao invés de serem utilizados texto e imagem, um para complemento do outro. No segundo capítulo, o filosofo segue explicando que a imagem técnica é produzida por aparelhos, e faz comparação entre esta e a imagem tradicional. E define a imagem técnica como uma necessidade de pensar conceitualmente substituindo a consciência histórica pela capacidade imaginativa, com a finalidade de ser explicada através da imagem. Flusser fala em seu terceiro capítulo da câmera fotográfica e a dificuldade em definir o termo aparelho. Ele afirma que o instrumento é uma prolongação do corpo, sendo assim, o aparelho fotográfico seria uma maquina que simula o olhar de fotografo. Explica que o aparelho é a ferramenta para o fotografo criar símbolos, informar invés de modificar a meio. Assim, cabe ao espectador colher e filtrar essas informações. Ele mostra o jogo de interesses onde a indústria fotográfica exerce poder sobre o aparelho, que influencia o fotografo, interferindo no resultado final da imagem. Além disso, propõe a elaboração de categorias mais amoldadas à cultura pós-industrial que está surgindo. O autor da continuidade a obra falando do gesto de fotografar, fazendo uma relação entre ele e uma caçada, na qual o fotografo tem como arma sua camera fotografica. Afirma que a manipulação do objeto é um gesto de formular conceitos. Assim como escolher a caça, o fotógrafo deve derdeterminar uma categoria, sendo ela estética, politica, etc. O aparelho fotográfico tras ao portador a necessidade de transformar sua intenção em conceito, antes de imagem.