Filosofia - Argumentos dedutivos, indutivos e lógica
A lógica é uma das disciplinas da filosofia.
O objectivo da lógica é avaliar sistematicamente a forma ou estrutura interna dos argumentos, considerando a plausibilidade de um conjunto de razões conduzir alguém a uma conclusão. Nuns casos, esta estrutura impõe conclusões inquestionáveis, noutros, conclusões apenas prováveis.
A lógica estuda a estrutura interna dos argumentos – quando temos um conjunto de premissas e uma conclusão chamamos-lhe argumento. Esse argumento tem de ter uma lógica, tem de haver relação entre as premissas e a conclusão.
A lógica estuda a relação que se estabelece entre as premissas e a conclusão dos argumentos – tem de existir uma certa ordem com lógica entre as premissas e a conclusão.
A lógica estuda a forma como as premissas apoiam ou defendem uma dada conclusão – estuda se o argumento é verdadeiro ou falso.
Raciocínio Dedutivo e não Dedutivo
Raciocínio – um raciocínio é um conjunto de proposições em que se visa justificar a conclusão com base na premissa ou premissas.
Raciocínio Dedutivo – se as premissas forem válidas a conclusão também o é. No raciocínio dedutivo a validade depende exclusivamente da sua forma lógica e a parti das premissas infere-se a verdade da conclusão.
Raciocínio não Dedutivo – neste tipo de raciocínio as premissas podem ser verdadeiras e a conclusão não. A conclusão pode ser mais ou menos provável conforme a solidez das premissas (o maior número de casos observados). No raciocínio não dedutivo a validade não depende apenas da sua forma lógica, nesta forma de raciocínio apesar de improvável não é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa, já que, neste tipo de raciocínio partimos de alguns casos particulares e generalizamo-los ao todo. Como a análise dos casos observados não contempla todas as opções possíveis, as conclusões podem cair por vezes e, erro.
Exemplo: produção de medicamentos.
Na argumentação, o raciocínio mais fiável é o do tipo dedutivo,