Participação das mulheres na política brasileira
TRABALHO
DE
FILOSOFIA
Nome do Aluno: Sara Lopes
Nº 28 3ºE
Participação das mulheres na política brasileira
Dra. Carlota Pereira de Queirós: primeira mulher eleita deputada federal na história do Brasil
Na entrada do terceiro milênio, o ingresso das brasileiras na política institucional ainda é tímido. Porém, este é um quadro que já se mostrou menos animador. Da promulgação da I Constituição Republicana, em 1891 - na qual as mulheres não foram incluídas como cidadãs - às eleições de Roseana Sarney como primeira governadora de um estado e de Benedita da Silva como primeira senadora e primeira governadora negra — ambas na década de 1990 — foi um longo percurso.
Apesar de possuírem, atualmente, níveis de escolaridade superiores ao masculino e de estarem cada vez mais presentes no mercado de trabalho, em nenhum âmbito da vida social a participação de mulheres e homens é tão desigual como no exercício do poder.
Seja em cargos eletivos, em postos de direção nos órgãos executivos ou no sistema judiciário, o poder ainda é predominantemente ocupado por homens. Somente em 2000, uma juíza - Ellen Gracie Northfleet - alcançou o topo da hierarquia do Supremo Tribunal Federal. Diante da significativa atuação das mulheres em movimentos sociais - associações, sindicatos, entidades - também no Brasil, o que se observa é uma capacidade de engajamento que não corresponde à sua pequena presença nas instâncias decisórias.
Durante grande parte da História do Brasil, as mulheres não tiveram participação na política, pois a elas eram negados os principais direitos políticos como, por exemplo, votar e se candidatar. Somente em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito do voto. Também puderam se candidatar a cargos políticos. Nas eleições de 1933, a doutora Carlota Prereira de Queirós foi eleita, tornando-se a primeira mulher deputada federal brasileira.
Devido à pressão organizada