Trabalho de filosofia
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Norman L. Geisler e Paul D. Feinberg*
1. O QUE É A FILOSOFIA?
Há muita controvérsia entre os próprios filósofos quanto à definição da filosofia. Alguns argumentam que a filosofia é a “rainha das ciências”, ou a ciência mais geral e universal com relação a ciências como biologia, física etc. Outros argumentam que a filosofia nos informa acerca da composição do universo, outros filósofos argumentam contrariamente a qualquer idéia de pesquisa nesse sentido. Que a filosofia é uma atividade racional, com base em argumentos e na crítica das evidências. A solução seria pedir ajuda a alguém fora da filosofia, como por exemplo: um historiador de idéias que observasse as características comuns aos filósofos como forma de estabelecer-se uma definição mais coerente para a filosofia. Ainda assim este historiador de idéias poderia ser filosoficamente astuto, o suficiente para manifestar-se tendenciosamente sobre a questão.
Ao observarmos o significado da palavra “filosofia”, vemos que é derivada de dois vocábulos gregos que tem o sentido de “amando a sabedoria”. Este era o conceito que havia na mente dos antigos, logo o papel primário da filosofia é moral, virtuoso e ético.
A melhor definição de filosofia poderá ser dada pelos próprios filósofos, ainda que seja divergente e em parte incoerente, até porque um dos próprios papeis do filósofo é descobrir as verdades acerca da filosofia.
A filosofia analítica, por exemplo, tem como preocupação central o estudo analítico dos conceitos. Logo, a filosofia analítica deve ter como meta definir os termos filosóficos e científicos, e esclarecer a linguagem das idéias.
O filósofo analista difere em muito do cientista, porque o cientista explica sistematicamente o mundo em que vivemos, através da observação e da experimentação. O filósofo analítico examina as pressuposições e conceitos básicos que são empregados pelo cientista, pelo moralista e pelo teólogo.
Existem muitos questionamentos