Filosofia Analítica

1489 palavras 6 páginas
filosofia analítica começou com a chegada de Wittgenstein a Cambridge em 1912 para estudar com Bertrand Russell e, como acabou por acontecer, para o influenciar de forma significativa. Entre as duas guerras mundiais, devido à influência dos escritos de Russell e do Tratactus Logico-Philosophicus (1922) de Wittgenstein, a filosofia analítica acabou por dominar a filosofia britânica. Na década de trinta, as ideias de Russell e Wittgenstein foram adoptadas e desenvolvidas de modo sistemático, e mais radical, pelos positivistas lógicos do círculo de Viena e por Reichenbach e o seu círculo em Berlim. Surgiram ainda grupos de simpatizantes na Polónia e na Escandinávia e alguns aderentes distintos dispersos pelos Estados Unidos (onde muitos dos positivistas europeus se refugiaram ao escaparem a Hitler), como Nagel e Quine. A radical alteração de ideias do derradeiro Wittgenstein, que regressou a Cambridge em 1929, mais próximas agora do primeiro aliado de Russell, A. G. Moore, ganhou uma influência crescente; sob o rótulo de "filosofia linguística" tornou-se preponderante nos países de língua inglesa de 1945 até aos anos sessenta. Desde a fase pós-positivista aos dias de hoje a filosofia de língua inglesa é principalmente analítica, no antigo sentido pré-linguístico, ainda que contemple uma variadíssimos métodos e doutrinas.

Russell e Moore tornaram-se pensadores originais na primeira década do século ao romperem claramente com o tipo de idealismo professado por Bradley no qual se formaram. Argumentaram contra a perspectiva de que a realidade é por natureza mental, constituindo uma unidade não analisável, e defenderam que a sua pluralidade inclui uma multiplicidade indefinida de coisas; defenderam também que estas coisas pertencem a diferentes categorias fundamentais — materiais e abstractas, tal como mentais. Minaram fatalmente a teoria idealista segundo a qual todas as relações são internas, inerentes ao que relacionam e, de forma menos persuasiva, que os objectos

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