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O conceito da criança de antigamente: há relatos de que as crianças eram tratadas como adultas em tamanhos menores e não havia acomodação ou vestimenta especial para ela. Uma característica deste período é a inexistência do conceito de privacidade. Assuntos e brincadeiras sexuais envolviam crianças e adultos. Não havia segredos. As crianças efetivamente participavam da vida como se fossem adultos, não havendo assim uma definição entre o significado de ser criança e ser adulto .
Na sociedade medieval o sentimento de infância, não existia. O sentimento da infância não significa o mesmo que afeição pelas crianças: corresponde a consciência da particularidade infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto, mesmo jovem. Essa consciência não existia.
''A infância, então, é um conceito que começará a se desenvolver, segundo Zygmunt Bauman (1998) a partir dos séculos XVI e XVIII, através da Revolução Educacional. Ela agiu de três formas diferentes na sociedade propiciando uma mudança na forma como se enxergava a infância antigamente. Primeiramente, incentivou a separação de uma parte do processo da vida como um estágio imaturo, ainda por se desenvolver; o segundo, a separação física destes que se encontravam na fase imatura para que, submetidos aos cuidados de especialistas, se desenvolvessem; e o terceiro, conferir à família a responsabilidade de supervisionar esta fase educacional.''
Atualmente a criança se encintra com a agenda lotada, televisão toma o lugar de algumas brincadeiras, assim como os pai se encontram mais ausentes, carinho se transforma em objeto. O tamagoshi e a afetividade objetificada. Estes são alguns fragmentos, segundo