filologia
Durante esta primeira fase medieval, também conhecida como época das trevas, todo o sistema econômico, político e social era voltado para a agricultura de subsistência, regime ora denominado de feudalismo. Nele, o poder concentrava-se nas mãos do senhor feudal (proprietário do feudo – uma grande extensão de terras) que, por sua vez, cedia uma proporção das terras a um vassalo, e em troca recebia proteção militar e judicial em caso de ataques e invasões. Com isto, implantava-se um instinto de total submissão, esta relação mútua de dependência caracteriza-se como vassalagem.
Era firmado também um pacto de aliança entre os senhores feudal e a Igreja, uma vez que a ideologia dominante fundava-se na concepção de que Deus era o centro do Universo (teocentrismo) e a medida de todas as coisas.
Cabia a ela representar no plano terreno as vontades de Deus, pregando dogmaticamente que a renúncia aos bens materiais e aos prazeres era a condição essencial para a salvação da alma, atendendo ao propósito de obter alcance da plenitude, estando no Paraíso. Tal poder coercitivo fundamentava-se no Santo Ofício (ou Santa Inquisição), que julgava e, na maioria das vezes, condenava sumariamente à morte aquelas pessoas acusadas de heresia, ou seja, o ato de atentar contra os preceitos da fé cristã.
As produções literárias que a ele se concernem são chamadas de cantigas trovadorescas, cuja característica se finda em composições poéticas cantadas e acompanhadas por instrumentos musicais, dentre eles, viola, lira, harpa Etc.
Quem as compunham eram chamados de trovadores, contudo havia uma hierarquia dentre os mesmos, cuja diferença pautava-se pela função desempenhada pela