medicina
Seriados de TV sobre a investigação científica de crimes são um sucesso. No Brasil, esse trabalho é feito por dois profissionais: o médico legista e o perito criminal. Este mês, vamos falar sobre os legistas e, em fevereiro, sobre os peritos. "As dificuldades são imensas. Precisaria de uma estrutura que a gente não tem. Não é aquela coisa que se vê no cinema", diz o médico legista José Salomão Neto, do Instituto Médico Legal (IML) Central de São Paulo. Sonhar com essa profissão, porém, não é crime. me
FORMAÇÃO
Graduação e pós-graduação:
O médico legista precisa se graduar em medicina, curso que dura seis anos. Existem alguns locais, como o Instituto Oscar Freire, da USP, em São Paulo, que têm pós-graduação nessa área específica
O que se aprende:
Medicina legal é uma disciplina no curso de medicina. Os alunos podem até ter aulas em IMLs
Outros cursos:
Após se formar em medicina, é preciso prestar concurso público para trabalhar no IML, onde há cursos que ensinam, por exemplo, noções de balística, legislação criminal e a examinar cadáveres
TRABALHO
Área de atuação:
Dá para trabalhar nos IMLs, como professor universitário ou ainda prestando assessoria para escritórios de advocacia
Dia-a-dia:
Dentro dos IMLs existem vários departamentos. Na antropologia forense, por exemplo, você exuma cadáveres; na clínica médica, faz exames de lesões corporais e dá pareceres em casos de erros médicos; além disso, os legistas ainda emitem laudos explicando as causas de várias mortes
Situação do mercado:
A profissão tem sido muito procurada nos últimos anos e os concursos públicos são bem disputados
O que vale mais a pena:
Saber que seu trabalho pode dar pistas importantes para esclarecer crimes; a estabilidade no emprego ao passar num concurso público do IML
Por que pensar duas vezes:
A responsabilidade é grande. Um laudo errado pode acusar um inocente. A falta de uma boa estrutura de trabalho nos IMLs faz com que só os crimes de