Miscigenação no Brasil
Com a disputa paralela entre os monogenistas (acreditavam em um só núcleo existencial para a humanidade e fiéis às escrituras bíblicas) e os poligenistas (acreditavam que existiam diversos centros de origem para a humanidade), Charles Darwin, em 1859, publica ”A teoria das espécies” amadurecendo assim todo o pensamento científico do século XIX e ajudando na formação da Escola Evolucionista Social, alicerce do pensamento antropológico que será representada por Morgan, Tyler e Frezer.
A partir da divisão do pensamento determinista baseado em fatores geográficos e a emissão de conclusões raciais e deterministas, Lilia Schwarcz tenta explicar a questão da miscigenação do Brasil através das teorias raciais. O ponto chave de sua investigação está focado nas ocorrências políticas do período como a abolição da escravatura em 1888 e a Proclamação da República. Mas os negros ainda eram discriminados e o foco não era a política com relação à participação intensificada deles na sociedade e sim o lado negativo da miscigenação.
O pensamento racista é gerado a partir dos “homens de sciencia” e esse pensamento é causado pela “intelligentsia” de médicos, filósofos que serão