Filo Rhombozoa e Filo Orthonectida
RHOMBOZOA
• Os rombozoários, como os ortonectídeos anteriormente, eram considerados classes do Filo
Mesozoa e foram elevados a categoria de filo, devido a características únicas:
organização corporal;
produção de células e embriões reprodutivos que se desenvolvem dentro de outras células ;
linha evolutiva independente de todos os outros animais; não deram origem a qualquer outra linha evolutiva entre os animais;
• Grego. rhombos, peão giratório, + zoon, animal;
• Stunkard (1982) considerou o táxon Rhombozoa como uma classe incluindo as ordens
Dicyemida, que vivem nos rins de polvos e outros cefalópodes bentônicos e
Heterocyemida, que possuem hábito de vida desconhecido; • Origem provável: pedomorfose a partir de
Platyhelminthes;
• Sua filogenia não é completamente compreendida; • Não possuem tecidos, órgãos ou sistemas;
• São formados por uma camada de células (em número de 20) somáticas/nutritivas e ciliadas que envolvem um ou mais núcleos internos de células reprodutivas (geralmente uma única célula reprodutiva); • Estas células reprodutivas são os axoblastos; ocorrem de 1 até 100 células axoblastos, cada uma com um núcleo diplóide, que produzem gametas (óvulos e espermatozóides);
• O Bauplan dos rombozoários inclui uma construção corpórea sólida;
• Possuem simetria bilateral;
• São simbiontes obrigatórios em nefrídios de moluscos cefalópodes que vivem em oceanos temperados; OBS: Nos cefalópodes, os nefrídios se encontram agrupados formando um “rim” primitivo que retiram excretas da cavidade pericárdica.
• Nos indivíduos adultos o tamanho varia de 0,5 a
2,5 mm de comprimento e eles se encontram fixados no epitélio interno dos nefrídios;
• Já os jovens são móveis (nadam na urina do hospedeiro através dos cílios);
• Alimentação – adquirem os nutrientes do hospedeiro através de fagocitose e pinocitose pelas células somáticas;
• Os estágios de vida incluem as larvas
vermiformes