Asquelmintos
Nome comum de um grupo heterogêneo de animais com forma de verme e que apresentam uma cavidade cheia de líquido às vezes utilizada como esqueleto. Esta cavidade recebe o nome de pseudoceloma, pois não possui revestimento epitelial. Os asquelmintos podem viver tanto na água como no solo, ou, ainda, como parasitas de plantas e animais. Atualmente, considera-se que os asquelmintos apresentam uma série de características próprias que faz com que haja a necessidade de considerar cada animal deste grupo pertencente a um filo independente. Entretanto, muitos autores aceitam a idéia de incluí-los num superfilo denominado Asquelmintos. Filo Loricifera Este é um grupo recentemente nomeado e descrito por Reinhardt Kristensen (1983). O nome Loricifera (do latim lorica, “espartilho”; ferre “portar”) refere-se à lorica cuticular bem desenvolvida que reveste a maior parte do corpo. A maioria dos loricíferos tem sido encontrada em profundidades em torno de 300 a 450 metros, em sedimentos marinhos grosseiros. Até agora, todos os loricíferos têm sido colocados em duas famílias (Nanaloricidae e Pliciloricidae) e em uma única ordem, Nanaloricida. Todos são de vida livre. Não possuem sistema circulatório nem sistema endócrino e podem sobreviver em condições de completa falta de oxigênio.
Tem menos de 0,5mm de comprimento e têm até 10.000 células. Possuem introverte anterior para fixação no substrato, tórax e tronco. O cone oral não é reversível, mas, sim, protrável. Tem cutícula quitinosa, epiderme e células musculares individuais. O introverte pode ser retraído para dentro da extremidade anterior da lorica, que é composta por placas cuticulares longas. Há a presença de 300 escálides sensórias e locomotivas. Vivem firmemente aderidos nos espaços intersticiais de cascalho marinho de conchas, sendo assim de difícil coleta ainda vivos. Não se sabe muito sobre o ciclo de vida, visto que todos os estudos se dão