Filme: E meu nome é Jonas
O filme retrata um menino chamado Jonas que é surdo, mas que foi tratado como retardado segundo o diagnóstico do médico e a consequência disto, foi equivocadamente internado por um período de três anos e quatro meses. Quando verificam que ele não apresentava tal problema ele volta para o aconchego da família onde começam a enfrentar vários problemas iniciando pela dificuldade de comunicar-se com o menino, e a falta de informação sobre a surdez por parte da família.
Inicialmente Jonas fez audiometria, teste que verificava o nível da perda de audição. Ao saber o resultado sugerem aos pais que o filho use aparelho e frequente um instituto para aprender e falar. Os pais não aceitavam ele ser surdo e mudo, acreditavam que era momentâneo passageiro e buscavam formas para que o menino aprendesse forçadamente a falar e a ler os lábios.
Outro ponto que chama atenção foi à falta de paciência por parte do pai, quando Jonas começou a jogar fora do prato às ervilhas, o pai pensou que ele estava brincando com a comida, em voz alta pedia para não fazer isso o obrigando a comer, sendo que com isso o menino queria dar a entender que não gostava de ervilha, essa era a forma dele se comunicar a través de gestos ou ações. O pai pensava que, pelo simples fato de não ouvir e de não falar também não poderia pensar por isto o titulava de retardado. Existem momentos que ele defende o filho e luta por ele, mas o preconceito social presente durante todo o filme e a certeza que o filho era portador de um retardamento faz com que ele reagisse com bastante agressividade acabando de abandonar a esposa e os filhos.
Outro episódio é o medo pelo homem aranha que, por causa das imagens do gibi, as expressões dos personagens o Jonas interpretou que este era um monstro malvado levando-o a queimar o boneco do irmão por causa dos pesadelos.
O Jonas torna-se ainda mais agressivo quando ele não consegue fazer entender para a mãe que queria o cachorro quente, a frustração é