FILME SICKO RESENHA
4.1 ATRESIA DE ESÔFAGO E FÍSTULA TRAQUEOESOFÁGICA
O esôfago é um tubo muscular oco, separado da faringe, acima, e do estômago, abaixo, por dois esfíncteres tonicamente fechados (KLIEGMAN, et al., 2009, p. 1547).
Sua função primária é transportar o material ingerido da boca para o estômago, desprovido de glândulas e enzimas digestivas e exposto brevemente aos nutrientes, não tem um papel ativo na digestão (KLIEGMAN, et al., 2009, p. 1547). Para esses mesmos autores a embriologia do esôfago desenvolve-se a partir do intestino anterior pós-faríngeo e pode ser distinguido do estômago na quarta semana embrionária. Ao mesmo tempo, a traquéia começa a germinar anterior ao esôfago em desenvolvimento; o sulco laringotraqueal resultante estende-se e transforma-se no pulmão. Distúrbios neste estágio podem resultar em anomalias congênitas como a fístula traqueoesofágica.
A atresia de esôfago (AE) é a anomalia congênita mais freqüente do esôfago, acometendo aproximadamente 1/4.000 recém-nascidos. Destes, mais de 90% apresentam uma fístula traqueoesofágica (FTE) associada (KLIEGMAN, et al., 2009 p. 1549).
4.2 FISIOPATOLOGIA
Wong (2000, p. 748) afirma que os cincos tipos mais comuns são:
Na forma mais frequentemente encontrada de atresia esofágica e FTE (80 a 90% dos casos), o seguimento esofágico proximal termina em bolsa cega, e o segmento distal está conectado à traquéia ou brônquios principal por pequena fístula na bifurcação ou próximo a ela. A segunda variedade mais comum (5 a 8%) consiste numa bolsa cega em cada extremidade, amplamente separada e sem qualquer comunicação com a traquéia. Com menos freqüência, a traquéia e o esôfago, normais sob os demais aspectos, estão conectados por uma fístula comum. As anomalias, extremamente raras, envolvem uma fístula da traquéia para o segmento esofágico superior ou para ambos os segmentos, superior e inferior. Sendo que “na forma mais comum de AE, o esôfago superior termina em