Resenha crítica do filme sicko
Sicko é um documentário gravado no ano de 2007 que tem como diretor e produtor o cineasta norte-americano Michael Moore. Neste filme, que recebeu indicações ao Oscar, é apresentado um panorama sobre o deficiente e corrupto sistema de saúde pública dos Estados Unidos, que faz da saúde de sua população um comércio lucrativo para os Planos de Saúde e para o próprio governo. Planos que grande parte da população não tem condições de pagar, e os que são conveniados têm sérias dificuldades para utilizar os seus benefícios quando este põe em risco o rendimento da companhia. Para entender e poder fazer uma comparação ao modelo de saúde utilizado em seu país de origem, Moore apresenta modelos de outros lugares. No Canadá, na Inglaterra, na França e em Cuba, o que predomina é o bem estar da sua população. Nestes países a saúde é oferecida gratuitamente e com qualidade, satisfazendo seus contribuintes. Pergunta-se, então: “por quê não podemos fazer o mesmo?”. São expostos vários casos de famílias e cidadãos americanos que, apesar de terem seus planos de saúde pagos em dia, não têm suas despesas cobertas pelas seguradoras, nem o direito aos medicamentos de que necessitam, ou a exames mais complexos e caros, e, na maioria dos casos, os motivos apresentados são infundados, preconceituosos e injustos. Milhões de vidas são destruídas na nação de maior potência mundial por um sistema que beneficia a poucos e desrespeita a Declaração Universal dos Direitos Humanos, não proporcionando assistência à saúde de qualidade à sua população.
O filme mostra uma trama do presidente Richard Nixon e Edgar Kaiser, um milionário dono de uma das maiores companhias de saúde dos EUA, que enriqueceu à custa dos segurados americanos. O resultado interessou ao presidente Nixon, e o que se viu posteriormente foi um modelo implantado onde a qualidade dos serviços prestados pelo sistema de saúde é péssima. Ao assumir a presidência, Clinton anunciou a reforma