Resenha do filme sicko

Resenha do filme “Sicko”

Sicko (de sick, que significa doente) é um filme dirigido por Michael Moore, audacioso crítico norte-americano, no ano de 2007, que fala dos problemas existentes no Sistema de Saúde dos Estados Unidos da América. Nele aparecem relatos de cidadãos que padeceram ao precisarem usufruir do serviço, além de concentrar duras críticas às empresas de planos de saúde.
Durante todo o documentário, a saúde é abordada em seus aspectos éticos e sociais, deixando de lado a questão biológica. Ressalta ainda, que para as seguradoras o interessante não é o estado físico do cliente, mas sua condição financeira. É mais importante saber se o mesmo tem tendência a apresentar patologias futuras do que o tipo de assistência que necessita no momento.
Relata também, as dificuldades que os americanos enfrentam diante do sistema de saúde pública. Por falta de serem beneficiados pelo estado, têm que, por muitas vezes, gastarem o que não têm para promoção de sua saúde física ou mental. Algumas pessoas procuram aderir a seguros, porém há um contexto muito extenso e burocrático, onde vários são os pré-requisitos para poder adquiri-los, como exemplo, pode-se citar as doenças cônicas degenerativas que apresentam um alto custo às seguradoras. Mesmo quando conseguem aderir a esses seguros, nem sempre são assistidos de forma adequada a sanarem seus problemas.
Diante de tudo o que foi anteriormente mencionado, cabe entender que o documentário destina-se a espectadores, profissionais ou simplesmente interessados no assunto, que já tenham um certo conhecimento do fato relatado. Assim, pode-se entender que para o governo norte-americano, mesmo que de forma “obscura”, é mais importante investir nas seguradoras do que no sistema público. Portanto, vale a ressalva de que talvez doente não seja quem precise do sistema, mas o próprio sistema que se nega a ajudar a quem o