Resenha do Filme Sicko
SICKO, SOS SAÚDE. Michael Moore, 2007. 123:23min.
Sicko é mais uma das obras do cineasta americano Michael Moore, formado em jornalismo pela Universidade de Michigan, Moore ganhou atenção da mídia por sua postura crítica nos temas os quais aborda sem o menor pudor e por vezes de forma sensacionalista. Em Sicko foi mostrado o comércio extremamente lucrativo o qual funciona “abaixo dos panos” do sistema de saúde americano, sistema este que é dominado pelos planos de saúde. Devido à ausência de um sistema de saúde universal, os americanos só possuem acesso à assistência médica através dos planos. Pode-se observar também as tentativas incessantes por parte das entidades da saúde americana objetivando enaltecer os serviços por eles ofertados, além, de sua grande eficácia em atender as necessidades de seus segurados. Em contra partida aos milhares de americanos que se mostraram insatisfeitos com a assistência ofertada por seus planos, aos médicos os quais são bonificados por evitar gastos de suas companhias, ou seja, deixando de atender seus próprios segurados, alem de em alguns casos ocorrer à rejeição de um futuro beneficiário por apresentarem quadros de doenças preexistentes. Outro ponto bastante importante na obra são as dicotomias entre os sistemas de saúde ofertados na Inglaterra, França e Cuba quando sendo relacionados ao sistema norte-americano, de forma que nesses países a assistência médica é retratada como um modelo praticamente perfeito, realizado de forma eficiente e com uma boa relação custo-benefício, enquanto que nos EUA os serviços ofertados são realizados de forma ineficiente e são dispendiosos para os segurados. Moore finaliza sua obra chegando à conclusão que todos se encontram na mesma situação, e por isso deve-se deixar os pensamentos individualistas de lado e buscar pelos direitos da população como um todo, se fazendo necessário esquecer as diferenças e lutar pelos interesses em comum. Depois de assistir a