FILME: QUANTO VALE OU É POR QUILO?
O filme de Sérgio Bianch retrata o contexto histórico do Brasil e suas reflexões para os dias atuais, revelando os verdadeiros valores morais, ambições, onde as pessoas usam máscaras de bondade para o enriquecimento próprio com a miséria de outros como negocio.
Compara o comportamento dos ser humano na época da escravidão com a corrupção de hoje, visualiza-se que a lei sempre esteve ao lado da elite, ou seja, dos ricos. Quando um pobre se levanta reivindicando seus direitos, em muitos casos corre o risco de ser perseguido, como no caso da personagem Arminda, pobre e negra, que fez um protesto contra o superfaturamento dos computadores denunciando o Ricardo e este para camuflar esse superfaturamento decide matar Arminda, ou seja, mostra um país individualista, onde a democracia só se encontra em teorias.
O filme relata diversas histórias realistas, porém o que chamou mais atenção foi a questão das ONGs, que se mascaram oferecendo benefícios e melhorias para a vida dos necessitados, arrecadando milhões e milhões de dinheiro, mas não investem no fim propagado. Exemplo dado no filme é a instituição Sorriso de Crianças, mostram vídeos onde as crianças têm brinquedos e são felizes, apresentando uma realidade totalmente distorcida, e existem diversas instituições reais como a UNICEF, a TELETOM etc. usam essas mesmas táticas para enganar a população, e infelizmente, todo o ano consegue arrecadar milhões de reais.
Enfim, a realidade brasileira, infelizmente, ainda é uma sociedade desigual e cheias de injustiças, onde os indivíduos são criados para se preocuparem apenas com o seu bem estar e não dar importância às necessidades do próximo. A educação brasileira está longe de formar cidadãos críticos que querem fazer a diferença para mudar essa realidade tão desordenada.