John Locke e o individualismo liberal
John Locke e o individualismo liberal
As revoluções inglesas
O século 17 foi marcado pelo antagonismo entre a coroa e o parlamento, controlados pela dinastia Stuart absolutista e pela burguesia ascendente liberal, com conotações religiosas.
Ocorreu uma grande e sangrenta guerra civil na Inglaterra, denominada de eventos puritanos que teve como consequência a implantação da republica e a publicação de “o leviatã” por
Hobbes (o livro mostrava que o estado deveria ser poderoso e possuir toda a força e a paz da sociedade). A Inglaterra tornou-se uma grande potencia naval, depois entrou em crise politica e voltou a ser uma monarquia, reativando o conflito e a coroa, e dividindo o parlamento em dois partido, os conservadores e liberais. Eram muitos abusos reais, assim os partidos se uniram, aliaram-se ao rei holandês e tomaram a Inglaterra, tornando-a liberalista.
John Locke, o individualista liberal
Era opositor de stuart e voltou a Inglaterra quando ela se tornou liberalista, publicando suas principais obras: “Cartas sobre a tolerância”, “Ensaio sobre o entendimento humano” e “ Os dois tratados sobreo governo civil”. Ele nasceu em 1632 e se formou em medicina; é considerado defensor da liberdade e da tolerância religiosa, fundador do empirismo
(doutrina que diz que diz que todo conhecimento deriva de experiência) e como filosofo é conhecido pela “teoria da tabula rasa do conhecimento” ( crítica as doutrinas inatas, formuladas por Platão e retomada por Descartes, a qual determinadas ideias, princípios e noções são inerentes ao conhecimento humano e existem independentes da experiência).
Os dois tratados sobre o governo Civil
O primeiro tratado é uma refutação do patriarca, obra em que Robert Filmer defende o direito divino dos reis com base no principio da autoridade paterna (os monarcas modernos eram descendentes da linhagem de Adão e herdeiros legítimos da autoridade paterna dessa