Fichamento do texto Paradigma e Revolução Científica
Paradigma Teocêntrico
“Para o autor esse paradigma supõe o reino (a verdade) no outro mundo (mundo de Deus). Ou seja, é o paradigma dos dois mundos. Foi dominante entre a Antiguidade e a Idade Média. Suas fontes primárias são os pensamentos de Orfeu (séc. VI a.C.) e a doutrina judaico-cristã ou cristianismo [...] Era um meio-termo entre religião e ciência que correspondeu à interpretação, por Santo Tomás de Aquino, dos preceitos filosóficos de Aristóteles, buscando uma conciliação entre razão e fé subordinada ao dogmástico cristão”
Paradigma Antropocêntrico
“Nesse paradigma, a verdade está nesse mundo, mais especificamente, com o homem. Eis o império do homem no mundo e sobre o mundo. É o paradigma da Idade Moderna ou Modernidade. [...] A concepção de universo é o heliocentrismo. Emerge uma concepção fragmentada do conhecimento com o Método Científico Analítico de Descartes. Razão e emoção se separam, são unidades distintas. O homem moderno faz o culto do intelecto e o exílio do coração.”
Paradigma Ecocêntrico
“Neste paradigma, o homem passa a ser um fio da teia da vida. Com o início da crise da modernidade no final do século XIX e início do XX, novos conceitos passam a ser considerados [...]”
“Vivemos uma sociedade sem limites para o progresso científico, uma sociedade de comunicação e interação, mas que convive com ‘perigos cada vez mais verossímeis da catástrofe ecológica ou da guerra nuclear’ (p.x). Vivemos uma grande perplexidade de não saber o que ocorrerá.”
Paradigma Dominante
“Afirma-nos o autor que esse paradigma, construído a partir da revolução científica, passou a ser o modelo de racionalidade da ciência moderna, mas lembra-nos que foi construído basicamente no domínio das ciências naturais.”
“Ao longo do texto, o autor vai revelando outras marcas desse paradigma, que apresentamos a seguir: a) a distinção entre conhecimento