FICHAMENTO - HISTÓRIA E MEMÓRIA - LE GOFF

FICHA DE LEITURA
Autor – LE GOFF, J
Título - História e memória
Local – Campinas
Ed - Edunicamp
Ano – 1990
Palavras-chave
Documento
Monumento
História
Memória
Fichamento 01

1. A memória coletiva se manifesta em dois tipos de materiais: documentos e monumentos, ambos usadas pela sua forma científica, a história. (Pg 535)
2. O MONUMENTO (Pg 535 e 536):
Monuentum – remete à raiz indo-européia men (espírito) ou memini (memória). O verbo momere significa entre outras coisas, ‘fazer recordar’.
“O Documento é tudo aquilo que pode evocar o passado”
Entretanto na Antiguidade romana a palavra apreende dois sentidos: 1) uma obra de arquitetura – coluna, estátua, troféu e etc; 2) um monumento funerário para relembrar uma pessoa que se foi.
Por fim o monumento tem característica o poder de perpertuar o legado, das sociedades históricas, através da materialidade. Apenas uma pequena parcela são testemunhos escritos.
3. O DOCUMENTO (Pg 536):
Documentum – Deriva de docere (ensinar), entretanto, na sociedade ocidental evoluiu para “prova” e é muito usado no vocabulário jurídico.
É a partir do historismo alemão e da escola metódica que o Documento será visto como o fundamento do fato histórico. E por isso é apresentado como prova histórica.
Por fim, o Documento é, essencialmente, um testemunho escrito.
4. Faustel de Coulanges exemplifica o peso que documento e monumento terão para a historiografia do século XIX e início do XX. (pg 536)
“A única habilidade [do historiador] consiste em tirar dos Documentos tudo que eles contêm e em não lhes acrescentar nada” (grifo de LE GOFF de La Monarchie franque, obra de Coulanges. Para de Coulanges toda a opinião deve fundar-se em Documentos e não é trabalho do historiador afirmar algo que não seja comprovado por eles.
Aqui Documento é igual a texto.
5. Pode-se afirmar que houve um lento triunfo do documento sobre o monumento. (Pg 537, 538 e 539)
No século XVIII Henri Bertin, o inspetor-geral das finanças do rei da França, durante o