filme prozac
Elizabeth vive um drama relativamente comum, têm os pais divorciados desde que era criança, e cresce com a superproteção da mãe perante ela, para que se tornasse uma pessoa bem sucedida. Ao entrar para a universidade, divide o quarto com uma colega, a qual lhe apresenta o mundo das drogas e do sexo. Acaba usando destes artifícios para preencher, nem que fosse por alguns momentos, a sensação de vazio existencial que a mesma sentia.
Lizzie gosta de escrever, e recebe uma proposta da revista “Rolling Stone”, a qual lhe trás angústia, pois acredita que nada está bom o suficiente. A menina passa por uma crise depressiva, e procura uma terapeuta, a qual resolve iniciar o uso do remédio Prozac.
Segundo Dalgalarrondo (2000) a normalidade precisa ser analisada de forma abrangente e dentro do contexto sociocultural do fenômeno. Tornando como exigência averiguar o ambiente em que o indivíduo se encontra.
Dalgalarrondo (2000) relata que um dos principais critérios da normalidade em psicopatologia é a Normalidade funcional, a qual um fenômeno é considerado patológico a partir do momento em que é disfuncional, provoca sofrimento para o próprio indivíduo ou para seu grupo social. Pode-se perceber no filme que Lizzie não consegue escrever e atender as demandas solicitadas a ela, tendo consequentemente, uma crise existencial, fazendo com que seus colegas notem que a mesma precisa de ajuda. Outra cena que mostra essa normalidade é quando Lizzie está de aniversário e sua mãe faz uma festa convidando apenas seus avôs, a mesma não preocupa-se em esconder que ficou incomodada com a situação, bebe e fala sobre acontecimentos que acabam constrangendo sua família.
Lizzie é uma garota que interpreta, como a inferência da mãe, a separação dos pais como abandono do pai perante ela e sua mãe. Em consequência de suas experiências subjetivas, passa a fantasiar que as pessoas não gostam dela. Segundo o autor Dalgalarrondo