Análise do filme geração prozac
Ao fazer uma análise funcional dos comportamentos de Elizabeth – personagem principal – podemos traçar tais antecedentes: a separação dos pais interpretada como abandono do pai, as constantes discussões dos pais para decidir quem arcará com as despesas de Elizabeth, a superproteção da mãe, a inadaptação com crianças da mesma idade durante sua infância e a tristeza e/ ou solidão da mãe que se refugiava em vários maços de cigarros por dia. Ao chegar à faculdade conquista certa “liberdade” como um comportamento de fuga da superproteção da mão e pode-se supor que para a personagem seria retirar o peso que a mãe sentira por ter tido que criá-la sozinha.
Ao se envolver com álcool e drogas, Elizabeth se insere em uma roda de amigos que em sua infância não existia e passa a ser aceita. Ao mesmo tempo em que se sobressai de forma acadêmica, busca através das festas se inserir cada vez mais no mundo dos seus amigos dando festas, porém sem uma entrega completa nas relações de amizade. Com o passar do tempo passa a fantasiar que as pessoas não gostam dela e também não consegue atender a todas as demandas acadêmicas que se responsabiliza, iniciando assim a depressão.
Minha abordagem seria analítico comportamental com ênfase na Terapia de aceitação e compromisso (ACT). Oriunda do behaviorismo. Alinhado com o tratamento médico eu abordaria suas esquivas emocionais e direcionaria a terapia centrando na quebra do controle de estímulo problemático, abrindo possibilidade de contato com fontes alternativas de reforçamento e no compromisso com a mudança