Filme Detenção - Análise reflexiva
O filme “Detenção”, como já previamente descrito na apresentação da tarefa, conta uma história onde um grupo de pessoas se oferece para passar por uma experiência psicológica, onde serão trancafiados dentro de uma prisão e divididos entre prisioneiros e guardas. O objetivo do experimento é observar o comportamento das pessoas em momentos distintos: tendo o poder de ditar as regras e seguir a ética e moral definidas pela “sociedade prisional”. Desde cedo deparamo-nos com um ponto chave no filme em relação à ética e a moral: os conceitos éticos e morais impostos pela sociedade são sempre os corretos a serem seguidos?
Segundo descrito no artigo complementar da tarefa – “A critica à moral em Foucault” –, “Por ‘moral’ entende-se um conjunto de valores e regras de ação propostas aos indivíduos e aos grupos por intermédio de aparelhos prescritivos diversos, como podem ser a família, as instituições educativas, as Igrejas, etc”. No caso do filme, o grupo em que as “cobaias” estão inseridas é a própria sociedade carcerária, tendo como “responsáveis” por ditar as regras de conduta o grupo encarregado como “Guardas” no experimento.
Durante o decorrer do filme, percebemos que diante do poder, o grupo que orginalmente seria encarregado em manter a ordem na prisão, acaba abusando de sua autoridade e instaurando o caos na sociedade. Neste momento percebemos que nem sempre o ético e o moral “correto” é o imposto pela sociedade, como Nietzsche cita em suas obras ao afirmar que a moral e a ética imposta pela religião, política, entre outros, “foram criados para dificultar o fortalecimento do homem”.
Outro ponto que podemos citar em relação a isto, é a relação dos prisioneiros com a “luz vermelha”, quase que a venerando como um ser divino, capaz de julga-los como imorais e antiéticos a qualquer momento, bastando ser acionada pelos responsáveis pelo experimento no momento em que eles se imponham perante aos guardas. Seguindo o conceito