NEOPLASIAS, METAPLASIA E DISPLASIA
Quando as células de um tecido modificam seu estado de diferenciação normal, tem-se a metaplasia. Se há proliferação celular e redução ou perda de diferenciação, fala-se em displasia. A proliferação celular autônoma, em geral acompanhada de perda ou redução da diferenciação, é chamada de neoplasia. (BOGLIOLO, 2009).
No trabalho abordaremos as três fases, porém dando maior relevância à neoplasia, pois se trata de uma proliferação celular descontrolada, que hoje é a maior preocupação de todos da sociedade, por sua constante detecção e seu aumento na taxa de causas de mortalidades.
Alguns cânceres ocasionados pela neoplasia são comuns em certos países e raros em outros, alguns tumores acometem mais crianças, ao passo que muitos outros têm preferência pela idade avançada. Contato prolongado com determinados agentes (exposição ao sol ou a substâncias químicas diversas) associa-se o maior risco de aparecimento de muitos tumores. Tudo isso indica que fatores tanto individuais como do ambiente são de real importância na gênese dos tumores e que dados epidemiológicos têm enorme valor na identificação de agentes causadores de câncer. (BOGLIOLO, 2009).
Portanto iremos abordar conceitos, classificações, sua propagação, suas vias de disseminação, e suas etapas para melhor estudo sobre esses distúrbios de crescimento e diferenciações celulares.
2. METAPLASIA É uma alteração reversível, onde em certas condições anormais, um tipo de tecido, epitelial ou mesenquimal, pode se transformar em outro. Pode ser vista como uma tentativa do organismo de trocar um tipo celular submetido a um estresse, por um tipo celular com maior capacidade de suportá-lo. Pode também ter origem genética, sendo que esta alteração resulta da inativação de alguns genes cuja expressão condiciona a diferenciação do tecido que sofre metaplasia e desrepressão de outros que irão condicionar o novo tipo celular. (BOGLIOLO, 2006).
Os tipos mais frequentes de metaplasia são: