Análise discursiva sobre Grafite e Pixação
ANÁLISE DISCURSIVA - GRAFITE E PICHAÇÃO
CURITIBA
2014
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
ANÁLISE DISCURSIVA - GRAFITE E PICHAÇÃO
CURITIBA
2014
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
ANÁLISE DISCURSIVA – GRAFITE E PICHAÇÃO
Trabalho de requisito para obtenção de nota na disciplina de Análise do Discurso apresentado por .
Orientador(a):
Prof(a).
CURITIBA
2014
Introdução
Este trabalho tem por objetivo analisar a estrutura discursiva dos documentários Pixo (João Wainer, 2009) e Exit Throught The Gift Shop (Banksy, 2011). O contexto das estruturas discursivas em questão tem como base uma construção linguística atrelada ao contexto social no qual a produção audiovisual foi construída. As duas produções expõem construções ideológicas singulares, a pichação e o grafite, que são confundidos com frequência pelo senso comum.
Pichação é o ato de desenhar ou rabiscar patrimônios de qualquer ordem (público ou privado) com uma lata de spray ou rolo de tinta. A finalidade de demarcação de territórios entre grupos rivais, no geral, consiste em fazer algo que confronte a sociedade. Geralmente utiliza-se frases de protestos ou assinaturas pessoais. O piche é considerado vandalismo e incluso como crime ambiental das leis brasileiras nos termos do art. 65, da Lei 9.605/98, com pena de detenção de 3 meses a um ano e multa.
O Grafite, cuja preocupação é de ordem estética, tem como objetivo expor desenhos como se fossem pinturas onde o quadro são as paredes. O grafite está ligado a movimentos como o hip hop e esse tipo de expressão tem por finalidade revelar verdades oprimidas e sem força política perante pressões governamentais e classes dominantes. Quando começou a se popularizar nos anos 1980, as autoridades e, consequentemente, o senso comum