Filme beleza americana

Beleza Americana - resenha do filme

O filme Beleza Americana, que retrata a vida e a destruição de uma família, foi produzido nos Estados Unidos, em 1999 e, desencadeia a história de Lester Burham, homem que passa por uma crise. O relacionamento com sua companheira Carolyn está abalado, mas ela não deixa transparecer as dificuldades e, mantem-se com uma imagem de controle, de estar de bem com a vida. Porém, a verdade é que ela está desequilibrada, sente-se sozinha, deprimida. Sua filha também está constantemente de mal com a vida. Seus problemas não são ajudados por Angela, a qual considera ser sua melhor amiga e que se acha uma modelo linda, acreditando que esta beleza há faz uma pessoa bem vista e de um grande valor.
Lester passa a sentir um incontrolável desejo por sua esposa, e ela se torna peça importante em seu plano para mudar de vez a sua vida. Enquanto isso, o coronel Fitts, do Corpo de Fuzileiros Navais, rude e controlador que é, não admite que seu filho Ricky, viciado em drogas. Ricky desperta encantos em Jane e a adolescente vê-se envolvida e apaixonada por ele, ainda, mais porque o sentimento é recíproco.
Lester muda radicalmente, começando por usar drogas, além de ter sido demitido do emprego e a malhar, para definir seu corpo e conquistar Angela. Porém, essa vida que está levando, meio sem sentido e deprimente, é a única que consegue fazê-lo sorrir.
O desequilíbrio é causado pela ruína de um casamento regido pela superficialidade, por valores extrínsecos. A morte de Lester traz em si um enigma: quem era ele? Ele sabia que não era aquilo que os outros queriam que ele devia aparentar ser. Ele questiona a sua origem, o seu papel, e deixa-se atravessar pelo mito do sonho americano.
A intenção do filme é desmistificar o “sonho americano”, que é destruído tijolo por tijolo. As cenas desencadeiam a infelicidade dos personagens que buscam atingir seus objetivos, revelando suas maneiras, até certo ponto estranhas, de viver. Percebe-se o discurso