Filme - As domésticas
Josete Santiago e Silva
O FILME AS DOMESTICAS E A RELAÇÃO COM A IDENTIDADE
Para a construção da identidade é necessário o sujeito se conhecer, saber de onde vem e para onde quer ir, definir quem é quais os seus valores, suas crenças e engajamentos, ou melhor, estar comprometido consigo mesmo e com a sua ideologia.
Tudo isso pudemos observar no filme as domesticas que algumas delas tinham a identidade formada, e outras estavam em buscar da construção de suas identidades.
A D. Josefa tinha, creio eu, as características adquiridas, ela percebe-se como domesticas, e está definido e pronto.
O rapaz que tenta assaltar e a induzir o colega para grandes assaltos, ele tem, como que uma crise, mas quando conhece a ex-noiva do colega ele toma decisões, quando ele reexamina as antigas escolhas, e toma a decisão de casar e mudar de vida.
A jovem que se separa da mãe, fez a escolha tomando uma decisão firme, servindo de suporte para o modo de agir. A atitude dela foi um investimento pessoal.
Apesar de a literatura definir que é na adolescência que se constrói a identidade, estudos vem demonstrando que o processo continua no próximo estagio, o do adulto jovem.
Vi que as domesticas, mesmo estando num mesmo contexto, elas tiveram mudanças na natureza da identidade.
O estudo da formação da identidade pessoal permite a avaliação do desenvolvimento do individuo, oportunizando o reconhecimento de possíveis desvios e a atuação preventiva.
Seria valioso se as escolas se comprometessem mais, pois o que se pode observar é que parece difícil desenvolver uma identidade madura sem um fundamento de valores sólidos, pois no processo da construção da identidade nós temos muitos papéis
Na historia da Severina pude perceber claramente essa metamorfose, ou seja, todo o processo de mudança começou como uma revoltada que só desejava se vingar, já adulta e que começou uma reflexão levando ela para um novo universo de significados, assim também é a