FICHAMENTO O QUE E CIDADE
Capítulo I: Introdução pp. 7-10
No capítulo a autora demonstra algumas das características em comum (e que transcorrem os tempos) das grandes cidades. “Centro de domínio sobre um território, sede do poder e da administração, lugar da produção de mitos e símbolos – não estariam estas características ainda presentes nas metrópoles contemporâneas?”. No entanto, nem tudo se eterniza no âmbito dos grandes centros urbanos: não existem mais muralhas. Ao contrário da cidade antiga, que era cercadas por grandes muros com o objetivo de se defender dos inimigos externos, a cidade contemporânea é aberta e marcada pela velocidade do fluxo de pessoas, mercadorias e capital. A autora apresenta o conceito de cidade, pela primeira vez na obra, trazendo-a como a “segunda natureza” que compõe a primeira através da criação que é, nada mais que, fruto da imaginação e do trabalho humano. “A cidade é uma obra coletiva que desafia a natureza”. É possível identificar também uma grande ligação do livro com o decorrer da história do homem. Neste capítulo, a escritora indica que as cidades nasceram através do processo de sedentarização do homem. Outro vínculo histórico, que é tratado nesta parte do livro, é o vestígio arquitetônico deixado ao decorrer da formação de uma cidade, que servem como relato da mesma.
Capítulo II: Definindo a cidade pp. 11-29
Introdução
Mas o que seria a cidade (na visão da autora)? A primeira imagem que lhe veio a cabeça foi: São Paulo. Centro intenso de movimento de pessoas e máquinas, do calor dos encontros e da violência dos conflitos. Seria o ritmo frenético e a intensa concentração de pessoas que seria, de fato, o sinônimo de urbano? E as grandes cidades – Babilônia, Roma, Jerusalem- que não possuem estas características (por serem amuralhadas e por isso bloquearem o contato com o mundo exterior)? É certo que “o espaço urbano deixou assim de se restringir a um conjunto denso