Fichamento: o que queremos dizer quando falamos em história da arte no brasil?
"[...] tornou-se urgente discutir os parâmetros que norteiam a disciplina, assim como propor revisões do seu quadro teórico-metodológico." (p. 1).
"Em setembro de 1982, Enrico Castelnuovo publicou o texto De que estamos falando quando falamos de História da Arte? [...]" (p. 1).
"Naquele texto explica que, [...], havia sido obrigado a fazer em poucos minutos um “balanço e uma ilustração da história da arte"." (p. 2).
"[...] afirma ter ficado “embaraçado: precisava escolher um dos vários caminhos possíveis, [...]" (p. 2).
"A leitura cuidadosa do texto de Castelnuovo, [...] permite entender que a pergunta tinha uma função provocativa, pois o pesquisador italiano passa imediatamente a questionar os parâmetros fundacionais da tradição de História da Arte italiana." (p. 2).
"[...] a pergunta provocativa de Castelnuovo não poderia ser feita no Brasil sem provocar o mesmo embaraço e, justamente por isto, deverá ser realizada com urgência." (p. 2).
"A [...] constituição de uma disciplina depende de uma definição do campo, uma categoria de objetos que serão analisados, um quadro teórico-metodológico e uma escrita específica." (p. 2).
"No interior de cada campo disciplinar é possível encontrar, [...], um consenso sobre as práticas investigativas." (p. 2).
"Para que seja perpetuado o campo disciplinar é preciso que sejam realizados congressos, criação de revistas especializadas, cursos de graduação e pós-graduação que constantemente serão avaliados [...]" (p. 2).
"Em 2001, [...], Maria Amélia Bulhões realizou um balanço das pesquisas em arte e propôs dividi-las em: [...] pesquisa em arte trataria dos “processos e suas linguagens” enquanto a pesquisa sobre arte abordaria “os objetos artísticos em suas inúmeras relações”." (p. 3).
"Maria Lúcia Bastos Kern, em 2001, foi responsável por uma importante reflexão sobre o campo de História da