fichamento O contrato social
3ª Edição revista da tradução e comentários de J. Cretella Jr. e Agnes Cretella
Editora Revista dos Tribunais.
LIVRO I
Assunto deste primeiro livro (cap.I)
“O homem nasceu livre e, no entanto, em toda parta, está sob ferros. Embora se creia senhor dos outros, não deixa de ser mais escravo que eles.” (p. 23)
“Enquanto um povo é forçado a obedecer e obedece, faz bem; assim que puder sacudir o julgo, faz melhor ainda, pois, recobrando a liberdade pelo mesmo direito que dele a arrebatou, ou ele procura retomá-la, ou não se importa que lha suprimam.” (p. 23)
Das primeiras sociedades (cap.II)
“ A mais antiga de todas as sociedades e a única natural é a da família.” (p. 25)
“A família é, pois, o primeiro modelo das sociedades políticas; o chefe é a imagem do pai, o povo é a imagem dos filhos, e sendo todos nascidos iguais e livre não alienam a liberdade senão para sua utilidade.” (p. 25)
“ A força fez os primeiros escravos e sua covardia os perpetuou.” (p. 27)
Do direito do mais forte (cap. III)
“ O mais forte nem sempre é suficientemente forte para ser o senhor, se não transformar sua força em direito e sua obediência em dever. Daí o direito do mais forte; direito tomado, ironicamente, na aparência e estabelecido, realmente, em princípio. Mas não nos explicarão jamais essa palavra? A força é uma poder físico; não vejo que moralidade pode resultar de seus efeitos. Ceder à força é um ato de necessidade, não de vontade; é, quando muito, um ato de prudência. Em que sentido poderia isso ser um dever?” (p. 29)
“ Se é preciso obedecer à força, não há necessidade de obedecer por dever, e se não se é forçado a obedecer, não se é mais obrigado. Vê-se, portanto, que a palavra direito nada acrescenta à força; ela nada significa aqui.” (p. 29)
Da escravidão (cap. IV)
“ Dizer que um homem se dê gratuitamente é dizer algo absurdo e inconcebível; tal ato é