Fichamento do contrato social
Capítulo I - Tema deste primeiro livro
• “O homem nasceu livre, e em toda parte se encontra sob ferros”. (p.16)
• “a ordem social é um direito sagrado que serve de alicerce a todos os outros. Esse direito, todavia, não vem da Natureza; está, pois, fundamentado sobre convenções”. (p.16)
Capítulo II - Das primeiras sociedades
• “A família é, pois, o primeiro modelo, pode-se dizer, das sociedades políticas. O chefe é a imagem do pai, o povo a imagem dos filhos e todos, tendo nascido livres e iguais, não alienam a liberdade a não ser para sua utilidade.” (p.17)
“Esta liberdade comum é uma consequência da natureza do homem. Sua primeira lei consiste em proteger a própria conservação, seus primeiros cuidados os devidos a si mesmo, e tão logo se encontre o homem na idade da razão, sendo o único juiz dos meios apropriados à sua conservação, torna-se, assim, senhor de si mesmo.” (p.17)
• Na concepção de Aristóteles, “os homens não são naturalmente iguais”, “todo o homem nascido na escravidão nasce para a escravidão nada é mais certo”. (p.18)
Capítulo III - Do direito do mais forte
• “O mais forte nunca é bastante forte para ser sempre o senhor, se não transforma essa força em direito e a obediência em dever.” (p.20)
• No entanto, “força não faz direito, e que não se é obrigado a obedecer senão às autoridades legítimas.” (p.21)
Capítulo IV - Da escravidão
• “Uma vez que homem nenhum possui uma autoridade natural sobre seu semelhante e uma vez que a força não produz nenhum direito, restam, pois, as convenções como base de toda autoridade legítima entre os homens.” (p. 22)
“Renunciar à própria liberdade é o mesmo que renunciar à qualidade de homem, aos direitos da Humanidade, inclusive aos seus deveres. Não há nenhuma compensação possível para quem quer que renuncie a tudo. Tal renúncia é incompatível com a natureza humana, e é arrebatar toda moralidade a suas ações, bem como subtrair toda liberdade à sua vontade.” (p.23)
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