O contrato social - Fichamento
Livro 1
Neste primeiro livro, Rosseau pesquisa e observa se há alguma regra de administração, legítima ou segura, que explique o porquê do homem nascer livre mas ainda assim revogar essa condição, por ser limitado pela ordem social. O homem é obrigado a obedecer a lei imposta à ele, porém, é do seu direito poder questioná-la.
Rosseau cita a família como a mais antiga e natural sociedade, comparando-a com os poderes do Estado, havendo apenas a diferença que o pai sente amor pelos filhos, e o chefe sente prazer em comandar. Além disso, se opõe a Grotius, Hobbes e Calígula, afirmando que o poder de governar é estabelecido a favor dos governantes, e concorda com Aristóteles na idéia de que alguns homens nascem escravos e outros nascem para governar, portando, por nascer escravo, o homem perde a vontade de se libertar e se acostuma com a escravidão.
“ Se é preciso obedecer pela força, não é necessário obedecer por dever, e se não mais se é forçado a obedecer, não se é a isso mais obrigado. Vê-se, pois, que a palavra direito nada acrescenta a força [...]” (pg. 14) O autor salienta a idéia que só se deve obedecer a legítima autoridade e que ceder a força é um ato de prudência, não de vontade. No capítulo IV, Jean Jacques aponta o termo “alienar”, que significa vender, aí explica a escravidão como alienação, onde o escravo se vende para obter subsistência.
. “ Tão logo se encontre a multidão reunida num corpo, não se pode ofender um de seus membros sem atacar o corpo, menos ainda ofender o corpo sem que esses membros disso se ressitam.” (pg. 28) No contrato social os homens para se conservarem, se agregam e formam um conjunto de forças com único objetivo.
Na passagem do estado de natureza para o estado civil, o homem muda, O instinto é substituído pela justiça, sendo assim, possui benefícios como ganhar propriedade e liberdade civil e malefícios como perder a liberdade natural.
Livro 2
O contrato social