fichamento A CRÍTICA HUMANISTA AO HUMANISMO
2. Capítulo: A CRÍTICA HUMANISTA AO HUMANISMO
3. Autores: QUENTIN SKINNER
A CRÍTICA HUMANISTA AO HUMANISMO
A CRÍTICA HUMANISTA AO HUMANISMO
1. Capítulo de Livro: As Fundações do Pensamento Político Moderno
2. Capítulo: A CRÍTICA HUMANISTA AO HUMANISMO
3. Autores: QUENTIN SKINNER
4. Palavras-chave: Utópia; Cidadão; Humanistas; Aristocracia.
(...) o ideal aristotélico do cidadão armado havia ocupado uma posição importante em várias teorias do Quatrocentos sobre o melhor estadista. A disposição a lutar pela liberdade acabara sendo vista como parte dos deveres cívicos comuns de cada um, ao mesmo tempo que a guerra passava a ser considerada pouco mais que a continuação da política por outros meios. Ao contrário, muitos humanistas do Norte preferiram endossar a tese estóica de que, sendo todos os homens irmãos, toda guerra necessariamente é fratricida. (p.263)
“Seria muito simplista pretender que esse ataque aos ideais de glória marcial deva ser compreendido, apenas, como um repúdio às atitudes humanistas do tempo precedente.” (p.264)
Santo Agostinho, antes de mais nada, afirmava no seu livro quarto que, ')á que seria pior os malfeitores governarem os justos” do que os justos subjugarem os malfeitores, segue-se que uma guerra dos justos contra os que agem mal pode não ser, somente, “um mal necessário”: pode “denominar-se, com toda a propriedade, um feliz acontecimento” (p.264)
(...)“infligir castigos, e empreender guerras, e todos os outros meios mediante os quais os homens procuram pôr termo ao mal, se mostram incapazes de alcançar tal fim” (p. 86). Pois “não é pela guerra que se vence a guerra, mas pela paz, indulgência e confiança em Deus” (p.265)
“Assim como repelem o conceito de cidadão armado, muitos desses doutrinários também atacam a tese, cada vez mais em voga, de que a profissão das armas