Fichamento Texto 2
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
Disciplina: Planejamento Ambiental
Prof. Sonia Gama
Aluno: Diego Rafael dos Santos Peixoto
Hissa, Cássio Eduardo Viana. Geografia e Planejamento: entre o puro e o aplicado. Geonomos, 1998.v. 6 n. 2. p. 33 – 43.
Introdução
“O puro pode ser compreendido como aquilo que não foi tocado. Na linguagem da ciência, o puro qualifica aquilo que não foi produzido para transformar, para ser aplicado.” (p. 33).
“O objetivo desse estudo é, de forma preliminar, refletir sobre algumas fronteiras construídas ao longo da construção do pensamento moderno.” (p. 33).
“A fronteira entre o puro e o aplicado, no âmbito da ciência moderna, assume formatos especiais e aparta o conhecimento produzido de sua aplicação: de um lado o conhecimento sobre o “mundo”, de outro o planejamento do “mundo”.” (p. 33).
Planejamento: reflexões introdutórias acerca de práticas tradicionais
“Toma o conceito de planejamento como equivalente ao de conhecimento aplicado ou ao de ciência aplicada.” (p. 33).
“Planejamento é palavra que, nas últimas décadas, vem sendo utilizada para explicitar uma intenção de racionalizar operações, da maneira mais objetiva, em todos os setores da vida social moderna.” (p. 33).
“Planejar pode significar burocratizar. A burocracia pode ser entendida, também, como um sistema organizacional que viabiliza o fluxo de informações. A burocracia viabiliza o funcionamento institucional. Contudo, levada aos limites extremos, a burocracia, na maioria das situações, assume o papel de entrave à fluência de informações, de operações e do andamento dos processos necessários ao funcionamento dos sistemas.” (p. 34).
“Planejar pode significar a criação de normas, de estilos e de comportamentos padronizados e indesejáveis. Planejar pode implicar na produção de limites à criatividade. Planejar pode, ainda simplesmente significar a elaboração de planos: para que sejam ignorados; para atender demandas políticas; para