FICHAMENTO SANTUARIO
Prof: Márcio Piñon de Oliveira Estudante: Abilio Maiworm-Weiand / 2.10.05.082
Data: 01-set-11
Fichamento:
MUNFORD, Lewis. Santuário, aldeia e fortaleza. In: A cidade na história. 1 V. Belo Horizonte: Itatiaia, 1962.
A Cidade na História
Definição de cidade: ''Não há definição que se aplique sozinha a todas as suas manifestações e nem descrição isolada que cubra todas as suas transformações, desde o núcleo social embrionário até as complexas formas da sua maturidade e a desintegração corporal da sua velhice. '' (p. 11).
Indagação que o autor levanta: A cidade desaparecerá ou o seu contraste, isto é, o campo desaparecerá e todo o espaço ocupado transformar-se-á numa gigantesca ''colmeia urbana''? Esta colmeia significaria, de qualquer forma, o desaparecimento da cidade como a conhecemos. Em outras palavras: há futuro para a cidade?
Duas possibilidades apresentam-se ao ser humano citadino contemporâneo:
1) Aprofundar a sua condição humana no sentido mais elevado que isso possa significar, ou seja, sua emotividade, solidariedade, capacidade criativa e consciência de si;
2) Tornar-se um ''Homem Pós-Histórico'', isto é, completamente desumanizado e submetido às forças que lhe reificam.
Instigações e Antevisões Animais
Origens da cidade: ser humano é um ser gregário; montão de pedras, caverna, esconderijo, acampamento, pequena povoação, santuário e aldeia. Animais gregários apresentam características de fixação e construção de seus abrigos que podem ser observados nas cidades primitivas, como o sentido de territorialidade e defesa. Entretanto, são os insetos sociais que guardam maior semelhança organizacional de seus ninhos com as cidades.
Cemitérios e Templos
Um aspecto tipicamente humano que diferencia a sua morada coletiva dos animais de uma forma geral e daqueles que possuem, especificamente, vida gregária é a atenção para com os mortos. Isso levou a criação de uma localidade permanente para os