Santuário, aldeia e fortaleza (fichamento)
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS V
LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
Componente Curricular: Geografia Urbana
Docente: Miguel Cerqueira
Discente: Carlos André Sousa Silva
Elane Cardoso dos Santos Elimônica da Conceição dos Santos
Santuário, aldeia e fortaleza
MUMFORD, Lewis. Acidade na história: suas origens, transformações e perspectivas. São Paulo: Martins Fontes, 2008, pág. 1-32.
“(...) As origens da cidade são obscuras, enterrada ou irrecuperavelmente apagada uma grande parte de seu passado, e são difíceis de pesar suas perspectivas futuras.” (p. 9)
“Como já se passaram mais de cinco mil anos para chegar mesmo a uma compreensão parcial da natureza e do drama da cidade, talvez seja necessário um período ainda mais longo para exaurir as suas potencialidades ainda não realizadas.” (p.9)
“Muitas cidades, muitas instituições educacionais e organizações políticas existentes, já firmaram seu compromisso cm o Homem Pós-Histórico. Essa criatura obediente não irá precisar da cidade: o que foi outrora uma cidade reduzir-se-á às dimensões de um centro subterrâneo de controle, pois, nos interesses do controle e do autoritarismo, todos os demais atributos da vida são penhorados.” (p. 10)
“É possível que algumas adas funções da cidade tenham sido desempenhadas e preenchidas algumas das suas finalidades; é possível que alguns dos sítios utilizados mais tarde já tenham sido contemporaneamente ocupados, antes que começasse a existir qualquer coisa que hoje conhecemos de cidade.” (pp. 10-11)
“A cidade dos mortos antecede a cidade dos vivos. Num sentido, aliás, a cidade dos mortos é a precursora, quase o núcleo, de todas as cidades vivas. A vida urbana cobre o espaço histórico entre o mais remoto campo sepulcral da aurora do homem e o cemitério final, a Necrópolis em que uma após outra civilização tem encontrado o seu fim.” (p. 13)
“Ao retroceder a era tão distante, em busca das origens da cidade, não se devem,