Fichamento: Relações de poder no cotidiano escolar
Disciplina: Didática 3 – Formação de Professores Dia: 17/05/2011
Professora Dr.ª: Elenice M. Cammarosano Onofre
Tema 7: RELAÇÕES DE PODER NO COTIDIANO DA ESCOLA
Texto: EIZIRIK, Marisa F. Educação e escola: a aventura institucional. Porto Alegre: AGE, 2001, p.95-153.
A síntese das idéias apresentadas neste texto refere-se ao livro de Eizirik (2001) “Educação e escola: a aventura institucional”, com foco nos capítulos 8 aos 12 que de modo geral estão articulados com a discussão sobre as relações de poder no cotidiano da escola, o sétimo tema abordado da disciplina de Didática 3 – Formação de Professores/as. As relações de poder se dão no interior das instituições e enquanto sujeitos “estamos imersos, circundados, penetrados por instituições, desde que nascemos até o momento de nossa morte”. (EIZIRIK, 2001). Nesse sentido, com fundamentação teórica nesta autora pretende-se neste texto discutir sobre as relações de poder nas instituições escolares.
Segundo Eizirik (2001) instituir é estabelecer, criar formas e meios de controle, deter mecanismos de regular o funcionamento, ministrar ensinamentos, formar mentes, determinar regras. Se pensarmos na escola, esta função da instituição é historicamente produzida e, portanto, é no processo de institucionalização, socialização que o poder envolve as relações sociais.
Na escola há mecanismos encarregados de manter a ordem da instituição, mas os mesmos podem ser autodestrutivos, porque muitas vezes as regras não abrem espaço para mudanças e, por conseqüência isto pode gerar um mal-estar nas relações sociais.
No cotidiano em sala de aula algumas professores/as desenvolvem práticas de ensino bem tradicionais e autoritárias, isso significa que, não há diálogo na relação entre professore/a e estudante. Neste contexto, o/a professor/a é detentor/a do conhecimento e o saber do/a estudante é desvalorizado, quando está lógica é comprometida a instituição repreende pelo