Fichamento de leitura Cinema e ensino
FERREIRA, C.A.L. ENSINO DE HISTÓRIA E A INCORPORAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: UMA REFLEXÃO. Revista de História Regional, 4(2):130-157, 1999.
“O ensino de história ainda é predominantemente factual, trabalhando com as tendências narrativas e positivistas, tornando-se, dessa forma, para os alunos um ensino desinteressante, confuso, anacrônico, burocratizado e repetitivo.” (p.140)
“... é preciso não só criticar uma concepção de história conservadora e reprodutora do modelo dominante, mas alertar os intelectuais, professores e alunos universitários para o fato de que a academia deve ter uma prática diferente da que até então vem sendo desenvolvida,” (p.141)
“Quando a produção é específica da área de educação, o quadro é o seguinte: dos 3.248 artigos produzidos entre 1944-1992, apenas 11 (0,33%) são relativos ao ensino de história e 3.237 (99,67%) abordam outros temas.” (p.142)
“A escola, hoje, não é um locus onde os estudantes tenham prazer de fazer, aprender, conhecer, pensar; é sim um reflexo da nossa sociedade que vive em crise, e aqueles que são responsáveis pela elaboração da política educacional não estão muito preocupados em resgatar, discutir e melhorar a qualidade da educação.” (p.143)
“Sobretudo em sociedades excludentes, como a nossa, devemos enquanto profissionais de ensino construir a relação ensino-aprendizagem, visando à socialização do conhecimento.” (p.144)
“Neste sentido, é necessário, portanto, que os professores de história passem a compreender que os processos de inovação, derivados do emprego dos recursos tecnológicos, servirão para oxigenar a prática docente.” (p.146)
“O computador no ensino fundamental e médio de História visa a propiciar ao aluno uma nova didática, utilizando os recursos da informática na construção do cotidiano da sala de aula.” (p.151)
“Para o ensino de História essa é uma oportunidade singular, vez que a internet permite que o indivíduo a partir