Fichamento Racismo
Centro de Artes, Humanidades e Letras.
Fichamento do texto:
Racismo no Brasil: Quando a inclusão combina com a exclusão
Lilia Moritz Schwarcz
Trabalho apresentado na disciplina de Teoria Social I, solicitado pelo professor Antônio Eduardo aos alunos do II semestre de Serviço Social como requisito avaliativo da II unidade.
2014 (...) “Como marcador social de diferença, “negro” pode ser termo negativo, mas também positivo: até afetivo. Jamais neutro.” (p. 432)
(...) “No Brasil os padrões se apresentariam comparativamente mais flexíveis, uma vez que oscilaram a partir da contingência (momento) da situação social e da origem cultural. Ou seja, uma pessoa pode definir-se mais ou menos branca em função da pessoa que faz a pergunta, do contexto em que se encontra ou da situação econômica que vivencia”. (p. 433)
“Alguns dizem estarem mais brancos porque enriquecera; outros porque subiram de vida; outros ainda, porque se sentem assim: mais brancos.” (p.433)
“Hoje sabemos, segundo dados da biologia e da genética, que raça não existe como conceito cientifico; é antes uma categoria taxonômica e meramente estatística, uma construção social.” (p.434)
“(...) Todo brasileiro se sente como uma ilha de democracia racial, cercada de racismo por todos os lados.” (p.435)
“(...) Não se nega mais que exista racismo no Brasil, mas ele é sempre um atributo do “outro”. Seja da parte de quem preconceitua ou é preconceituado, o difícil é admitir a própria discriminação, e não o ato de discriminar.” (p.437)
“Tudo indica que estamos diante de um tipo particular de racismo; um racismo silencioso e ambivalente, que se esconde por detrás de uma suposta garantia da universalidade e da igualdade das leis, e que lança para o terreno privado, e para o vizinho, o jogo da discriminação.” (p.437)
“O suposto era não só que as raças (como espécimes ontológicos) tinham contribuições e qualidades diferentes, como que a mistura das mesmas levava sempre