Fichamento Pronto TAVARES
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AUGE E DECLÍNIO DO PROCESSO DE SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES NO BRASIL Nesse texto, Maria da Conceição Tavares apresenta sua visão, ao falar sobre o modelo de desenvolvimento na América Latina a partir do processo de substituição de importações e no caso do Brasil, Mostrando esse período do ciclo de industrialização substitutiva, sob uma perspectiva histórica, principalmente no período pós-guerra. No texto, Tavares expõe as características do modelo exportador, mostrando o papel do setor externo para as economias periféricas, com as exportações possuindo papel relevante na composição da Renda nacional e as importações como fonte de suprimentos dos vários tipos de bens e serviços necessários ao atendimento da demanda interna. Ou seja, o modelo de crescimento adotado era um modelo voltado “para fora”. O desenvolvimento do setor exportador proporcionou um crescimento de atividades industriais de baixo nível de produtividade. Essa reduzida atividade juntamente com a agricultura de subsistência eram insuficientes para dinamizar a atividade interna, deixando o crescimento econômico atrelado a demanda externa. As importações teriam que suprir não só, as necessidades de alimentos e matérias-primas, como deveriam fornecer bens de consumo finais e praticamente o total de bens de capital necessários ao processo de investimento induzido pelo crescimento da renda. A problemática desse modelo está relacionada a divisão internacional do trabalho imposta pelos países centrais as quais se diferenciavam dos países periféricos. Com as crises do período de 1914 a 1945, os governos tomaram medidas para proteger suas economias do desequilíbrio externo. Tais medidas se basearam em restrições e controle das importações, elevação da taxa de câmbio e financiamentos de estoques. No entanto, essas medidas não tiveram o intuito de estimular a atividade interna. Segundo a autora, o processo de industrialização que se iniciou nesse período encontrou apoio na manutenção da renda interna