Fichamento Pedagogia da Autonomia PAULO FREIRE
INSTITUTO CENECISTA DE ENSINO SUPERIOR DE SANTO ÂNGELO (IESA)
BEATRIZ IZABEL KAPELINSKI
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
Santo Ângelo (RS)
2012
p. 95
Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na sua busca, não aprendo nem ensino. Exercer a minha curiosidade de forma correta é um direito que tenho como gente e a que corresponde o meu dever de lutar por ele, o direito à curiosidade. Com a curiosidade domesticada posso alcançar a memorização mecânica do perfil deste ou daquele objeto, mas não o aprendizado real ou o conhecimento cabal do objeto.
Curiosidade
Se um professor não usa de sua curiosidade ele dificilmente consegue ensinar ou aprender algo e ainda, com essa curiosidade domesticada, guardada ou sufocada ele só poderá alcançar um conhecimento ou objeto pela simples memorização, não usando seu pensamento e nem conhecendo-o por inteiro.
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Outro saber indispensável a prática educativo-crítica é o de como lidaremos com a relação autoridade-liberdade, sempre tensa e que gera disciplina como indisciplina.
Autoridade
X Liberdade
Muitas vezes professores se encontram perdidos em como lidarem com seus alunos, se agem com a autoridade que pode gerar medo ou coesão e daí, disciplina forçada, ou se agem com a liberdade sem chamar atenção, deixando os alunos a sua própria escolha, o que geraria, portanto, total indisciplina. Por isso, Paulo Freire, acredita que precisamos analisar as duas formas e encontrar um equilíbrio entre elas, para que não se chegue nem a um ou outro extremo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 21. ed. São Paulo: Paz e terra, 1996.