Max Weber | TANIA QUINTANEIRO, Maria Ligia de Oliveira Barbosa, Márcia Gardênia Monteiro de Oliveira. Um toque de clássicos, 2.ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003. | 01 | Número da página | Citações | 97 | “À época de Max Weber, travava-se na Alemanha um acirrado debate entre a corrente até então dominante no pensamento social e filosófico, o positivismo, e seus críticos.”“... foram Marx e Nietzsche, reconhecidos pelo próprio Weber como os pensadores decisivos de seu tempo, aqueles que, segundo alguns biógrafos, tiveram maior impacto sobre a obra do sociólogo alemão.” | 98 | “(o cientista) deve estar capacitado a estabelecer uma “distinção entre reconhecer e julgar, e a cumprir tanto o dever científico de ver a verdade dos fatos, como o dever prático de defender” os próprios valores, que devem ser obrigatoriamente expostos e jamais disfarçados de “ciência social” ou da “ordem racional dos fatos”.” | 99 | “Mas como é possível, apesar da existência desses valores, alcançar a objetividade nas ciências sociais? A resposta de Weber é que os valores devem ser incorporados conscientemente à pesquisa e controlados através de procedimentos rigorosos de análise, caracterizados como “esquemas de explicação condicional”. A ação do cientista é seletiva. Os valores são um guia para a escolha de um certo objeto pelo cientista.” | 100 | “Weber endossa o ponto de vista segundo o qual as ciências sociais visam a compreensão de eventos culturais enquanto singularidades. O alvo é, portanto, captar a especificidade dos fenômenos estudados e seus significados.” | 101 | “O princípio de seleção dos fenômenos culturais infinitamente diversos é subjetivo, já que apenas o ponto de vista humano é capaz de conferir-lhes sentido, assim como de proceder à imputação de causas concretas e adequadas ou objetivamente possíveis, destacando algumas conexões, construindo relações, e elaborando ou fazendo uso de conceitos que pretendem ser fecundos para a investigação empírica, embora