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A defesa dos mercados sem restrições giram em torno de três idéias: aumentar o bem-estar, respeitar a liberdade e promover a virtude. Cada uma dessas ideias aponta para um forma diferente de pensar sobre a justiça. Primeiro, os mercados promover o bem estar da sociedade por meio de incentivos para que as pessoas se esforcem a fim de fornecer as mercadorias que as outras desejam. Em segundo lugar, os mercados respeitam a liberdade individual; em vez de impor um determinado valor às mercadorias e serviços, deixam que as pessoas escolham por si mesmas que valor atribuie ao que compram e vendem.
Os defensores da lei contra abusos de preços argumentam:
1- o bem-estar da sociedade como um todo não é realmente favorecido pelos preços exorbitantes cobrados em momentos difíceis. Sendo assim, qualquer estimativa do bem-estar geral deve considerar a dor e o sofrimento daqueles que são obrigados a pagar mais por suas necessidades básicas durante uma emergência.
2- em determinadas condições, o mercado livre não é verdadeiramente livre. Por exemplo, se você estiver fugindo de um furacão, o preço exorbitante que paga não é realmente uma transação voluntária, podendo ser uma extorsão.
3- Grande parte do apoioe público às leis contra o abuso de preços vem de algo mais visceral do que bem-estar e liberdade.
Crist ainda argumenta que a ganância é um defeito moral, um modo mau de ser, especialmente quando torna as pessoas indiferentes ao sofrimento alheio. Esse argumento, não fala explicitamente da defesa à lei, no entanto, pode ser considerado um argumento de virtude.
A ganância é um vício que a boa sociedade deve procurar desencorajar. As leis do abuso não podem por fim a ganância, mas podem restringir sua expressão descarada e demonstrar o descontentamento da sociedade.